Entre os diversos tipos de árvores, o mais aconselhável é o investimento em Mogno Africano. Quer saber o por quê? Confira o comparativo!
Apesar do retorno ser em longo prazo, investir em florestas oferece possibilidades de bons ganhos financeiros e também ambientais. Dentre diversos tipos de árvores, vamos apresentar aqui o investimento em Mogno Africano comparando com outras espécies.
Investimento em Mogno Africano x outras árvores
Eucalipto:
O Eucalipto é uma espécie de madeira comum e com menor valor de mercado que o Mogno Africano (Khaya grandifoliola). É uma árvore muito popular e costuma ser uma das mais escolhidas pelos produtores, devido a isso sua rentabilidade não seja uma das melhores.
Os pontos mais favoráveis são que a sua cultura não possui muitas exigências e também possui um crescimento precoce (o Eucalipto clonado pode atingir a maturidade entre cinco a sete anos). O ponto mais desfavorável é que o rendimento depende muito da escala de produção. Pequenos projetos situados longe da indústria consumidora possuem baixa rentabilidade.
O Mogno Africano com a mesma idade do Eucalipto pode ser até três vezes mais lucrativo. De acordo como Centro de Inteligência em Florestas, o metro cúbico do Eucalipto maduro pode ser vendido no máximo até R$800,00. Em compensação, o valor do metro cúbico do Mogno Africano pode chegar até 600 euros aos 18 anos de idade.
Pínus:
O Pínus é bem visto no Brasil por ser versátil, já que com sua a madeira é possível produzir celulose de fibra longa e papel de qualidade superior. Essas vantagens justificam o fato da madeira de Pínus representar 30% das plantações florestais destinadas à produção de papel e celulose no país.
Com essa madeira também é possível criar chapas, MDF, OSB, compensado, laminados, móveis e tábuas, que podem ser utilizadas na construção de casas, caixotarias e pallets.
O cultivo do Pinus possui um custo mais baixo e corte raso do pinus se dá por volta dos 18 anos, no qual é possível obter madeira de maior valor agregado. Já o Mogno Africano possui um custo de produção mais elevado, contudo se destaca por seu alto valor agregado.
Teca:
A Teca, assim como Mogno Africano, é uma árvore de madeira nobre e com alto valor de mercado. Porém, para fazer o primeiro corte lucrativo, é preciso esperar a Teca ter entre 20 a 25 anos. Já o Mogno Africano começa oferecer madeira de alta qualidade entre 13 e 15 anos.
O interessado na produção da Teca também deve verificar se as condições de solo e clima da região de plantio são adequadas, pois essa espécie é mais exigente.
Por exemplo, de acordo com o Globo Rural, a Teca não suporta solos muito ácidos, como os do cerrado brasileiro. O ideal é que a terra tenha pH neutro ou ligeiramente ácido. Para um bom crescimento, a planta precisa de um período seco de 3 a 5 meses por ano e de precipitações entre 900 a 2.500 milímetros.
Baixas altitudes são prejudiciais e a árvore não suporta geada. Por isso, as plantações no Brasil estão concentradas no Mato Grosso, onde estima-se que a área de cultivo chegue a 40 mil hectares, e no Acre. Por outro lado o Mogno Africano se destaca por ser uma planta menos exigente.
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O Mogno Africano
Em geral, ativos florestais, como é o caso do investimento Mogno Africano, têm se apresentado vantajoso como investimentos a longo prazo em nosso país.
As taxas de retorno do investimento em ativos florestais estão entre 14% e 20% ao ano, podendo até chegar em 25%. Esses investimentos são oportunidade de negócio, uma vez que o Brasil oferece um conjunto de condições únicas, pensando no fator clima e solo.
Em áreas com boa aptidão estima-se que um hectare de Mogno Africano bem manejado possa superar meio milhão de reais de lucro ao silvicultor. Apesar do aquecimento, o Brasil ainda está longe de suprir a demanda do mercado madeireiro por Mogno Africano.
Hoje, temos menos de 40 mil hectares plantados dessa árvore, somando plantios organizados, consorciados e pequenas iniciativas em todo país. Existe um déficit de cerca de 16 milhões de metros cúbicos no mercado madeireiro, que se fosse para suprir com florestas nobres plantadas seria necessário plantar cerca de 50 mil hectares todos os anos.