Reflorestamento Lucrativo
Quer ganhar dinheiro com reflorestamento? Separamos um pouquinho do nosso conhecimento para você saber que é possível ganhar dinheiro reflorestando.
Neste artigo, vamos falar de reflorestamento lucrativo e conservacionista, também vamos apresentar o reflorestamento com madeiras nobres, o reflorestamento no Brasil e um passo a passo de como ganhar dinheiro com essa prática.
Então se você está pensando em investir em reflorestamento é só continuar a leitura deste artigo!
Reflorestamento conservacionista x Reflorestamento lucrativo
Hoje, existem duas formas de reflorestamento: lucrativo, com fins comerciais e o conservacionista, voltado para a preservação.
Normalmente o reflorestamento conservacionista é um reflorestamento da vegetação nativa sendo realizado com mudas nativas e buscando a restauração ecológica para recompor um ecossistema. Esse tipo de reflorestamento, pode acontecer por diversos motivos, como: captação de gás carbônico (CO2), recuperação do ecossistema original, interesse social ou para minimização das ações de impacto ambiental de pessoas, empresas ou instituições.
O reflorestamento conservacionista também pode ser lucrativo, uma vez que é possível a venda de créditos de carbono.
Os reflorestamentos lucrativos também são chamados de reflorestamentos comerciais, ou simplesmente floresta comercial. Eles podem ser destinados a produção de produtos não madeiráveis, como resinas, sementes, frutos, folhas e etc, e de produtos madeiráveis como toras e raízes, para atender as indústrias.
Reflorestamento lucrativo: Florestas Madeiráveis e Não Madeiráveis
Como apresentado anteriormente, o reflorestamento lucrativo pode ser feito com floresta madeiráveis ou não madeiráveis.
Nas florestas madeiráveis, as madeiras de reflorestamento são obtidas de florestas plantadas já com uma finalidade de serem extraídas e dar espaço para que novas árvores sejam plantadas no mesmo local.
No caso da madeira serrada sua finalidade é focada em construções civis, móveis e embalagens. Muitas empresas investem na plantação de florestas madeiráveis já com o objetivo de lucrar com seu produto.
Florestas não-madeiráveis consistem em produzir todo o material biológico de origem vegetal não-lenhoso. Como por exemplo a produção de borracha, resina, tanino, óleos essenciais, plantas fitoterapêuticas, frutas, dentre outros.
Hoje, os recursos florestais não-madeiráveis consistem na principal fonte de renda de muitas empresas e famílias que vivem da extração florestal em várias partes do Brasil e do mundo.
Reflorestamento lucrativo: madeiras nobres
Caso você opte pelo reflorestamento de florestas madeiráveis uma boa opção é o investimento em madeiras nobres como por exemplo o Ipê e o Mogno Africano. Esse tipo de floresta madeiráveis vêm crescendo em nosso país e se destacam pelo bom retorno do capital investido quando comparado com outras culturas agrícolas.
As madeiras nobres normalmente são mais pesadas, densas e possuem alta resistência ao ataque de fungos e insetos. Essas madeiras podem ser utilizadas na construção de casas, instrumentos musicais, móveis super-resistentes, acessórios de luxo e entre outras finalidades. Por isso, é tão cobiçada no mercado interno e externo.
Vale lembrar que há diferenças entre espécies e madeiras nobres. A espécie é nobre quando produz madeira dentro de um prazo economicamente aceitável. Normalmente este prazo para uma produção de madeira nobre é de 25 anos para menos.
Negócios florestais com espécies nobres de um modo geral são conhecidos por possuírem boa lucratividade. Alguns projetos estimam mais de 20% a.a. de TIR. É possível concluir também que com a oferta de madeira extraída da Amazônia reduzida, surge uma oportunidade para as florestas plantadas. Com a escassez do produto, os preços sobem naturalmente.
Com relação ao prazo de retorno do investimento (payback), a estimativa é o mínimo de 13 anos para as espécies mais precoces. É quando o cerne da árvore atinge a maturidade biológica e está pronto para ser enviado para serraria.
O reflorestamento no Brasil
Em 2018 no Brasil, as florestas comerciais foram responsáveis pela movimentação de 21 bilhões de reais, gerando 611 mil empregos diretos. Aproximadamente 70% da produção é destinada principalmente a países europeus e norte americanos.
A prática de reflorestamento não é de hoje, o primeiro Código Florestal foi lançado com o Decreto 23.793 de 1934 por conta das grandes áreas desmatadas para obtenção de madeira e aumento das práticas agrícolas. Mas apenas em 1965, com o Código Florestal regulamentado com a Lei 4.771/65, que realmente houve uma modificação no manejo das florestas brasileiras.
Foi nesse período, de 1965 a 1988, que o poder público começou a estimular o reflorestamento por meio de incentivos fiscais. Apesar das fraudes e plantações malsucedidas, houve grande expansão das áreas reflorestadas com a predominância da plantação de pinus e eucalipto.
Pinus e eucalipto são exemplos de madeira comum. São mais moles e apresentam menor resistência, sendo mais propensas a ter ataques de fungos e insetos, o que leva a necessidade de tratamento da madeira antes de ser utilizada. Por isso, ela possui valor comercial mais baixo. A vantagem dessa madeira é o rápido tempo de crescimento.
Essa madeira comum pode ser usada para construção civil, mobília, produção de celulose, biomassa e entre outras aplicações. Normalmente, siderúrgicas e empresas ligadas à produção de papel são as que mais realizam esse tipo de reflorestamento comercial.
No entanto, o reflorestamento voltado para produção de madeiras nobres também tem crescido no Brasil. O lucro alcançado com esse tipo de plantação tem despertado o interesse de quem quer investir e ter o retorno garantido. Um dos exemplos de madeira nobre são os reflorestamentos com mogno africano.
Por fim, outro tipo de reflorestamento realizado no Brasil, são os voltados para captação de gás de efeito estufa para comercializá-los no mercado de carbono, já falado anteriormente. Quem geralmente compra, são empresas ou governos de países desenvolvidos que necessitam alcançar valores de redução de emissão dos gases na atmosfera.
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Passo a passo de como ganhar dinheiro com reflorestamento
Agora que você já sabe um pouco sobre os tipos de madeiras e os tipos de reflorestamento, podemos apresentar alguns passos para fazer um bom reflorestamento e começar a lucrar.
Como ganhar dinheiro com reflorestamento: a escolha do local e da espécie
Primeiramente é necessário escolher a espécie e o local que irá cultivar sua floresta. É preciso observar os aspectos técnicos como o clima, o solo, se a área é suscetível a geadas, entre outros pontos que viabilizam tecnicamente o seu projeto.
Neste primeiro momento, é importante avaliar a viabilidade financeira do seu projeto. Como será o retorno comercial deste plantio? Como o mercado irá responder a esta quantidade de produtos? Como será o escoamento e qual a quantidade exata a ser produzida? Tudo isso será avaliado nesta etapa.
Desse modo, por meio dos estudos técnicos e financeiros será produzido um projeto do passo a passo para você executar o seu plantio. É necessário a ajuda de um profissional especializado no cultivo da espécie que irá avaliar a viabilidade do reflorestamento.
Como ganhar dinheiro com reflorestamento: as etapas do cultivo
Com o projeto de viabilidade técnica e financeira em mãos é possível colocar seu negócio em prática. Por fim, o projeto deve conter todas as etapas e os descritivos de cada atividade a ser realizada, desde a escolha da área, a limpeza, a correção e o preparo do solo, a abertura de covas, o plantio, a manutenção, os desbastes e outras.
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Como ganhar dinheiro com reflorestamento: os custos
Com relação ao tamanho mínimo de um projeto, deve se levar em conta os custos operacionais e o mercado que irá atender para que seja viável. De modo geral, plantios localizados em polos produtivos possuem uma vantagem competitiva por terem a capacidade de venda em bloco, modelo cooperativo ou associativo. Portanto pequenos projetos a partir de 6 hectares são viáveis do ponto de vista comercial dentro deste modelo de economia. Sendo o aporte inicial de investimento de aproximadamente R$ 40.000,00 por hectare, que corresponde aos custos para a implantação da floresta.
Para saber mais sobre todos os custos que envolvem a criação e manutenção de uma floresta de mognos baixe gratuitamente a planilha Modelo para Investimento em Mogno Africano.
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