Investimento em ativos florestais
Investimento em ativos florestais é uma prática recente em todo o mundo, mas é uma tendência já experimentada em mercados mais evoluídos como o Estados Unidos. Eles foram os pioneiros nessa nova modalidade de investimento e tiveram um enorme sucesso. Um exemplo disso é Bank of America, que gerencia mais de 94 mil ativos florestais, que somam US$ 13,6 bilhões.
Tendo em vista esse êxito, o investimento em ativos florestais no Brasil começou também a se tornar visado. De acordo com estudo da Consufor, consultoria especializada nessa área, em matéria no Valor Econômico, até o fim desta década os fundos de investimento florestal ganharão cerca de R$ 12 bilhões em florestas no país, valor que se compara a R$ 8,3 bilhões em ativos detidos em 2014.
Para falarmos mais sobre este assunto, tomamos por definição que ativos florestais são áreas de plantio de florestas comerciais, cuja madeira é destinada para as indústrias como celulose e papel, bioenergia, movelaria e construção civil.
Como se iniciou o investimento em Ativos Florestais?
Ainda em meados da década de 1980, o conceito de verticalização da indústria florestal predominava nos Estados Unidos. As empresas eram as maiores detentoras das áreas florestais para atender às demandas das indústrias e a quantidade que excedia eram destinadas ao mercado interno.
A adesão das florestas como uma classe de ativos para investimento não aconteceu por acaso, mas está associada a determinados fatores. Por exemplo, o alto retorno econômico proporcionado, quando comparado a outros ativos, como é o caso dos títulos do Tesouro Americano. Analisando historicamente, os ativos florestais naquele país estão proporcionando retornos superiores aos títulos do governo.
Os ativos florestais se destacam também no mercado de ações, pois os ganhos são maiores, segundo o portal Dinheiro Rural. O portal afirma que a baixa volatilidade e a fraca correlação dos ativos florestais com a maioria das classes de investimentos tradicionais têm se mostrado uma excelente alternativa para a diversificação de portfólios.
Vale lembrar que correlacionar esse tipo de investimento com a inflação é importante para medir a saúde do setor e, nesse caso, a valorização da madeira tem ficado acima.
Já no Brasil, os primeiros investimentos em ativos florestais começaram a acontecer no final da década de 1990 e o crescimento constante vêm chamando a atenção. Isso acontece, por exemplo, pelo fato do solo e o clima em nosso país serem melhores em relação a outras regiões produtoras no mundo. Na Finlândia, por exemplo, as florestas naturais de Pinus crescem cerca de 7 metros cúbicos por hectare/ano, enquanto no Brasil está próximo de 35 metros cúbicos por hectare ano, crescimento cinco vezes superior.
Porque compensa investir em ativos florestais?
Ativos florestais têm se apresentado vantajoso como investimentos a longo prazo no Brasil, pois seus resultados compatíveis com investimentos tradicionais de baixo risco.
Segundo o Dinheiro Rural, as taxas de retorno real do investimento em ativos florestais quase sempre estão entre 8% e 12% ao ano, podendo até chegar em 14%. Logo, não há dúvida de que esses investimentos são uma nova oportunidade de negócio em que o Brasil oferece um conjunto de condições únicas, pensando no fator clima e solo.
Além disso, o mercado de madeira tende a expandir em médio e longo prazo, a chegada de novos participantes a esse mercado prometem contribuir para o crescimento projetado de 44% até 2020.
Entre 2009 a 2014, a taxa acumulada de expansão do valor de mercado de ativos florestais detidos pelo Timberland Management Organizations (TIMOS) no país foi superior a 220%, ou o equivalente à alta média anual de 29%, tendo como ponto de partida os R$ 2,6 bilhões do primeiro ano do intervalo, segundo o levantamento da Consufor para o Valor Econômico.
Até agora, porém, há predomínio dos fundos estrangeiros, entre os quais RMS, GFP, Brookfield e Phaunos, que respondem por 70% dos ativos. Os fundos nacionais, diz Ederson de Almeida, diretor-executivo da Consufor, começaram a se mostrar interessados em investir a partir de 2008.
Liderados pelo BTG Timberland – o BTG Pactual comprou a TTG Brasil Investimentos Florestais e a RTG (do inglês Regions Timberland Group) – em 2014, os fundos nacionais já eram 30% dos ativos em mãos de Timos no Brasil. “A tendência é que essa participação aumente. Mas há muitos fundos estrangeiros que ainda não entraram no país e estão em busca de alternativas de investimento”, diz o especialista para o Valor Econômico.
Mogno Africano: opção de investimento em ativos florestais
Como pudemos perceber, o investimento de ativos florestais tem muita atratividade no mercado. Uma opção de espécie com baixo risco e bom retorno financeiro é o Mogno Africano.
A vantagem do Mogno Africano comparado a outras espécies de árvores é que, além de ser apreciada no mercado nacional e internacional, tem um preço maior por metro cúbico.
Segundo informações do relatório divulgado pelo The International Tropical Timber Organization (ITTO), a madeira de Mogno Africano seca ao ar livre que em 2009 era comercializada a 595 euros o m³, passou a ser negociada a 1239 euros o m³ em 2022. Uma valorização de 108,24% durante o período.
Esses valores correspondem a madeira serrada comercializada nas espessuras de FAS 25 a 100mm x 150mm up x 2.4m up.
*Observação: informações obtidas em julho/2022.
Ademais, em relação aos riscos uma floresta de Mogno Africano comparada com as demais é pequena. As únicas ameaças são as formigas e a mato competição, mas que podem ser facilmente controladas com uma boa prevenção através das manutenções periódicas.
Vale ressaltar também que o Mogno Africano não possui a autocombustão ao ser comparado a florestas de eucalipto e de pinus. Por isso não se considera risco de incêndio florestal, sendo um investimento mais seguro do que outras culturas.
Se você está pensando em fazer um investimento a médio e longo prazo deve levar em consideração o crescimento do investimento em ativos florestais no mundo e no Brasil. Dentre as alternativas para um bom reflorestamento comercial está o Mogno Africano como uma opção para quem deseja segurança e diversificação das aplicações financeiras.
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